A expressão plástica e os juízos de valor
Corrida de caracóis (As toupeiras são os árbitros; os passarinhos, o público; o nabo é o troféu e os caracóis são os participantes da corrida) - Hugo (8 anos)
A expressão plástica e os juízos de valor
“Em
relação à expressão plástica da criança, não se devem fazer quaisquer juízos de
valor. Não interessa se a obra é “boa” ou “má”, “bonita” ou “feia”. É o ato
expressivo que interessa e não a plástica.
Não é o desenho em
si, como manifestação… mas, sim, o desenho como exteriorização da vida interior
da criança
(Viana, 1954).
Colocada
perante o dilema de executar o que lhe agrada, espontânea e livremente, e o que
ela pensa que agradará ao adulto, a criança é muitas vezes levada pela segunda
posição, produzindo os conhecidos desenhos estereotipados e demasiado
figurativos (boneco, casa, árvore, flor, sol).
O adulto, julgando
ajudar a criança, ao dar-lhe temas ou sugestões, não só a inibe como se esquece
de que o mundo infantil é inesgotável em motivações (Gonçalves, 1976).”
SOUSA,
Alberto B. – Educação pela Arte e artes
na educação – 3º Volume. s/ed. Lisboa: Instituto Piaget, 2003. 395 p.
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