Viagem a Marvão e Castelo de Vide - Passagem por Estremoz (Lago do Gadanha)





Lago do Gadanha - Estremoz
18 de Outubro de 2015 


Lago do Gadanha

“Quando, em 1688, o Rossio de São Brás vê surgir um majestoso lago e fonte que, segundo fontes do século XVIII, era capaz de “saciar a sede de todo o nosso exército”, Estremoz não poderia imaginar que este se tornaria um dos seus ex-libris.
Mandado construir pelo Senado de Estremoz, aproveita uma das mais importantes nascentes da zona baixa da cidade que se encontra no extremo Sudoeste do Rossio Marquês de Pombal, a nascente da Fonte Nova.
O imponente lago, com cerca de 40 metros de comprimento, é abastecido por um canal subterrâneo que atravessa todo o Rossio Marquês de Pombal que vem desembocar numa concha em mármore.
A conhecida estátua do “Gadanha”, da mesma altura do lago, é originária do Convento dos Congregados, tendo sido transposta para o centro do lago só em meados do século XIX. É também desta altura que a estátua muda, subitamente, de significado. Representando, primitivamente, o deus Saturno, símbolo da fartura e da abundância, passa a ser conhecido como o é hoje.
E é, de facto, como Gadanha que passa a ser conhecido e reconhecido por todos, simbolizando o efémero e fugacidade da vida, como o comprova a inscrição existente no pedestal.
Marca importante do período barroco em Estremoz, apresenta uma irónica e contraditória ambiguidade. O “Gadanha”, que representa a fugacidade e celeridade do Tempo, acaba por ser eterno, permanecendo na Memória colectiva da cidade.”

Texto capturado em 25 de Outubro de 2015 de: http://www.cm-estremoz.pt/index.php?it=298




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