ALENTEJO - Terra mãe
TERRA
MÃE
"Até aos confins do tempo a minha Terra.
Até ao enterro das horas, o Alentejo em
mim.
A frescura das pastagens orvalhadas
O eterno espreguiçar das madrugadas
Nas planícies e colinas impregnadas
Do bafo dos rebanhos. Incensos de
jasmim!...
Até ao fim do "verbo" a
vastidão
A essência, o silêncio, a solidão.
O triunfo do branco sobre a cal.
A pureza da água da nascente
A nobreza do montado irreverente
A pujança da giesta, sempre, igual.
Agora e, para sempre, as flores do
campo.
À solina ou à luz de um pirilampo
Lençóis de miosótis em cardume.
As grinaldas transbordantes de beleza
São adornos da mais bela princesa
Pérolas caldeadas em perfume!..."
Poema capturado em 24 de abril de 2018 de:
http://5dedosdemulher.blogspot.pt
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