FRACTAIS: A GEOMETRIA CALMANTE DA NATUREZA



FRACTAIS: A GEOMETRIA CALMANTE DA NATUREZA

"Na base da natureza, há um estranho tipo de matemática. Os fractais, padrões geométricos replicados em várias escalas, são uma das razões por que nos sentimos tão descontraídos e revigorados depois de caminharmos no meio de uma floresta.

Há quem lhe chame a impressão digital de Deus, pela beleza das suas formas e pela perfeição dos seus desenhos. Os fractais são a estrutura escondida na desordem aparente que é, por exemplo, um conjunto de nuvens no céu.

Foram identificados pela primeira vez pelo matemático Benoit Mandelbrot, em 1975, e, desde então, muitos investigadores os têm estudado, não só na sua abstração geométrica, mas também pelo efeito que têm nos seres humanos. Mesmo sem sabermos, e sendo aparentemente complexos, eles são os nossos padrões preferidos, e contemplá-los permite-nos repousar o cérebro.

Podemos vê-los num floco de neve ampliado, nos ramos de uma árvore, nas formas geométricas de uma couve romanesca, na estrutura dos corais, no desenho das galáxias, no centro de uma flor, na linha de costa dos continentes, nas plantas suculentas, nas ramificações de rios e afluentes e em tantas, tantas outras formas da natureza.

Os fractais estão em todo o lado, incluindo no corpo humano – nos circuitos neuronais, nos pulmões, com a sua árvore respiratória de brônquios e bronquíolos, ou na extensa rede de vasos capilares, mostrando-nos que também nós fazemos parte da mãe natureza.

Num fractal, cada uma das pequenas partes do padrão, ou seja, de toda a estrutura geométrica, é, exata ou aproximadamente, uma cópia de tamanho reduzido do todo. Esta característica dos fractais chama-se, em matemática, autossimilaridade, e é ela que os torna tão fascinantes para o cérebro humano."

Texto capturado em agosto 17, 2022 de Fractais: a geometria calmante da natureza - My Planet



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