Jantar de fim de ano num recanto acolhedor da cozinha - História da Açorda Alentejana



Jantar de fim de ano num recanto acolhedor da cozinha - Açorda de Poejos Alentejana
Passagem de ano de 2019 para 2020


História da Açorda Alentejana

A etimologia do termo “açorda” remonta ao idioma árabe. A forma clássica encontrada na literatura árabe é tharîd ou tharîda, significando “pão migado e ensopado”. O termo português “açorda” provém, no entanto, da forma dialetal do árabe andalusi, falado na Península Ibérica, thurda / çurda ou thorda / corda. Com a chegada dos muçulmanos à Península Ibérica no início do século VIII, terá chegado também a açorda, quer entre os hábitos culturais e gastronómicos dos árabes, quer mesmo como costume divulgado na emulação do Profeta Maomé, na reprodução da simpatia dele pelo prato em causa (Rei, 2016).
 A açorda é ainda hoje o prato de referência do Alentejo. Permite poupar recursos, aproveitando o pão duro, cortado em fatias ou em cubos com uma faca, ou partido à mão, conforme o gosto.

Fonte: DGADR, com base no livro Receitas e sabores dos territórios rurais (MINHA TERRA – Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local, 2013), Carta Gastronómica do Alentejo - Monumenta Transtaganae Gastronómica (Confraria Gastronómica do Alentejo, 2013) e Rei, António (2016), A Açorda. Uma sopa de pão, da Alta Idade Média à atualidade, IEM /FCSH – Universidade Nova de Lisboa.





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