TAIZÉ - Os ícones

Jesus Cristo protegendo o abade egípcio Ména. Finais de século VI d.C.. 
É também conhecido como o ícone da Amizade ou do bom Amigo.
 Igreja da Reconciliação em Taizé. (Postal de Taizé - 1999)

Ícone da Virgem Maria na igreja da Reconciliação em Taizé. 
Este ícone foi abençoado pelo Metropolita Nikodim, de Leningrado, 
quando da sua visita a Taizé em 1962. (Postal de Taizé - 1999)


"Os ícones participam na beleza da oração. Eles são como janelas que se abrem às realidades do Reino de Deus e as tornam presentes na nossa oração sobre a terra. Eles são um apelo à nossa própria transfiguração. 

Apesar do ícone ser uma imagem, não é uma ilustração pura nem decoração. É sinal da encarnação, é presença que oferece aos olhos a mensagem espiritual que a Palavra dirige aos ouvidos.

O fundamento dos ícones é, segundo São João Damasceno (século VIII), a vinda de Cristo à terra. A salvação está ligada à encarnação do Verbo divino, por consequência, à matéria: «Deus, que não tem corpo nem figura, não podia outrora, de maneira nenhuma, ser representado por qualquer imagem. Mas agora, que Deus permitiu ser visto em carne e viver no meio dos homens, eu posso fazer uma imagem daquilo que vi de Deus. Eu não adoro a matéria, mas sim o criador da matéria, que se tornou matéria por minha causa, que quis habitar a matéria e que, através da matéria, me deu a salvação.»

Pela fé que transmite, pela sua beleza e profundidade, o ícone pode abrir um espaço de paz, reavivar uma espera. Ele convida a acolher o mistério da salvação na nossa humanidade e em toda a criação."

Texto extraído em 25 de Março de 2013 de: http://www.taize.fr/pt_article587.html




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