Visita às Grutas Artificiais de Quinta do Anjo (Continuação)
Grutas Artificiais de Quinta do Anjo (Palmela)
15 de Novembro de 2015
O Monumento funerário das Grutas Artificiais de Quinta do
Anjo foi identificado, no último quartel do século XIX, circunstancialmente,
durante a extração de calcário no local, ação que provocou a destruição parcial
da necrópole, com maior incisão nas grutas 3 e 4.
Destinado a inumação coletiva, o monumento é composto por
quatro grutas artificiais, escavadas no calcário brando da Arrábida, e
utilizadas como necrópole entre o Neolítico final e o Bronze Inicial. Do vasto
e notável conjunto de mobiliário funerário exumado destacam-se as grandes
lâminas (sílex), pontas de seta, machados e enxós (pedra polida), diversas
cerâmicas lisas (taças de calote e esféricos), cerâmica campaniforme (Grupo
Internacional; Grupo Inciso e Grupo Palmela), objetos de adorno, ídolos
cilíndricos e os ídolos placa (placas de xisto decoradas), os recipientes em
calcário e com especial referência, as taças campaniformes e pontas de cobre
“tipo Palmela”, identificadas pela primeira vez nestas grutas e que alcançaram
uma extensa dispersão geográfica através de contactos comerciais com vários
pontos do mundo mediterrânico.
Classificado como Monumento Nacional, desde 1934
(Decreto-Lei de 5 de Abril de 1934).
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