Hoje, aprendi com os pardais...






Pardais
Monte do Olival - Palmela



“Hoje acordei ao som dos alegres e barulhentos pardais que, com a sua algazarra rotineira, nos anunciam que mais um novo dia se inicia, radiante e promissor; que já é hora de nos levantarmos; que o efémero tempo não nos espera e que por isso precisamos de agir antes que ele se esgote e nada consigamos fazer ao longo do dia.

Foram os pardais, também, que me alertaram para o facto de que a vida, efémera como o tempo, necessita destes lampejos de coisas miúdas, porém significativas, para ter um pouco mais de graça, de cor, de esperança, de alegria, de vida…

Ouvindo-os, pude perceber o quanto vivem bem pelo simples facto de precisarem de tão pouco para serem alegres e transmitirem a sua alegria aos homens, fazendo-os parar para pensar no quão gratificante é poder viver a vida, ainda que ela pouco tenha para nos oferecer.

Hoje, aprendi com os pardais o quanto é importante poder cantar a vida, preservá-la, enaltecê-la, agradecê-la a Deus e vivê-la bem todos os dias.”

Texto adaptado de Joésio Menezes, publicado no recanto das Letras em 2009-04-28




Comentários

  1. Maria Júlia Laginha,
    não sabes tu a satisfação
    que deste ao meu coração
    postando aqui uma obra minha...

    É tudo que espera o escritor
    quando um texto ele escreve:
    não importa se é longo ou breve,
    o texto deve agradar ao leitor.

    E vendo aqui meu texto publicado,
    fique deveras mui lisonjeado
    com a honraria que me deste.

    E aproveitando o ensejo,
    deixo a ti um grande beijo,
    maior que o agrado que me fizeste.

    Joésio Menezes
    Planaltina-DF, Brasil, 05/10/2011.

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